🌍 Por que é um tema “hot”?

Com o verão de 2025 batendo recordes históricos de calor na Península Ibérica, incêndios florestais frequentes em Portugal e restrições hídricas severas no sul da Europa, a crise climática voltou ao centro do debate político, econômico e social.

Ao mesmo tempo, a transição energética para fontes renováveis está em marcha — mas encontra obstáculos: resistência política, dependência do gás natural e protestos contra parques eólicos e solares.

⚡️ Pontos de tensão e interesse em 2025:

🔥 1. Ondas de calor e clima extremo

  • Lisboa registrou 47°C em maio, o maior valor da história para o mês.
  • O turismo já sente os impactos com cancelamentos e riscos à saúde pública.

🌱 2. Aceleração da transição energética

  • A União Europeia anunciou que quer dobrar a capacidade solar e eólica até 2030.
  • Portugal é destaque na produção de hidrogénio verde, mas enfrenta dificuldades de infraestrutura e investimento externo.

🛢️ 3. Fim dos combustíveis fósseis?

  • Alemanha e França aceleram o abandono do gás russo, mas muitos países, incluindo Portugal, ainda usam gás natural como “energia de transição”.
  • Protestos ambientais acusam os governos de lentidão e greenwashing.

🧑‍🌾 4. Agricultores versus sustentabilidade

  • Há tensão entre metas climáticas da UE e agricultores, especialmente no Alentejo.
  • A seca prolongada está a afetar a produção de azeite, vinho e cereais.

💰 5. Justiça climática e desigualdade

  • Famílias de baixa renda são as mais atingidas por custos energéticos crescentes.
  • Cresce o apelo por subsídios climáticos e tarifas sociais verdes.

🇵🇹 Situação em Portugal:

  • Meta de neutralidade carbónica para 2045.
  • Avanços nas energias renováveis (mais de 70% da eletricidade já vem de fontes limpas).
  • Mas a dependência de carros e a falta de transportes públicos eficientes ainda são grandes desafios urbanos.

📌 Conclusão:

A crise climática já não é um alerta futuro — é a realidade presente. A Europa, e Portugal em especial, vivem um momento decisivo: acelerar a transição energética com justiça ou enfrentar um futuro de eventos extremos, escassez e desigualdade.


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